sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Fotos de alucinação

Hoje na TV o nosso brilhante Secretário de Transportes estava comentando sobre a decisão do Governador de manter o eixão fechado nos domingos e feriados para o lazer da população. Terminou dizendo que a imprensa insistia em criar uma situação inexistente de caos na Via EPIA. As fotos a seguir mostram o momento, hoje por volta das 16h, em que pude registrar algo que na verdade não estava acontecendo. Acredito ser o primeiro registro fotográfico de uma alucinação coletivaalucinacao01.jpgalucinacao02.jpgalucinacao03.jpgQuanto ao fechamento ou não do eixão aos domingos: não acho que resolva ou minimize o caos na Via EPIA. Os eixinhos já são uma opção disponível, e não estão ficando saturados aos domingos, ou seja, por quê não sugerir que os eixinhos sejam a opção, e que, caso venham a ficar saturados, se pense em acabar com o lazer da população?






terça-feira, 29 de abril de 2008

O fim de um coletivo?

Há algum tempo passei a usar o metrô para ir ao trabalho. Além de não ter que me preocupar com o trânsito, engarrafamentos, malucos no volante e afins, vou sossegado, lendo um livro...


Aí vem o governo do Distrito Federal e inaugura cinco novas estações, com pompa e circunstância... mas sem um mínimo de planejamento quanto ao crescimento do número de usuários.


O que aconteceu desde então foi que o pobre do metrô passou a ser inviável. O tempo de espera pelo trem era de cinco minutos no máximo. Hoje, uma semana depois da expansão, espero pelo menos vinte. A viagem, da estação central, na rodoviária do Plano Piloto, até a minha estação, que era de 25 minutos, hoje demora uma hora. O tempo de espera nas estações aumentou sensivelmente. O trem constantemente pára entre estações. A lotação extrapola o limite do convívio pessoal; conforto, nenhum. Expandiram sem comprar novos trens. E, caso se inicie o processo licitatório hoje, os novos trens só chegam no ano que vem... Parabéns governador Arruda!


Então, hoje, depois de passar uma hora dentro do trem lotado, num calor infernal, decidi que meu carro vai voltar a contribuir para aumentar o cos nas ruas. Entre ficar em pé uma hora num trem abarrotado, espremido por todos os lados, e ficar uma hora sentado no meu carro, com música e ar condicionado, acho que nem é difícil de decidir. E, com o preço das passagens por aqui, vou gastar pouco mais...



quarta-feira, 26 de março de 2008

Pode melhorar?

É fato que temos carros demais, ruas de menos, transporte coletivo ineficiente, e que isso tudo tem contribuído para o estado caótico do trânsito nas grandes cidades do mundo.


Porém, algumas atitudes e ações tomadas pelos administradores do trânsito também ajudam a aumentar o problema.


Exemplo aqui do sertão:


- Colisão entre motocicleta e automóvel em uma via com três faixas, por volta das 19h; as vítimas já removidas do local; veículos envolvidos obstruindo a faixa da esquerda; viatura da polícia obstruindo a segunda faixa (do meio); barreira de cones interditando as duas faixas; policial de pé na terceira faixa, a da direita, desviando os veículos das três faixas para o acostamento;


A opção aqui foi por criar um gargalo, a meu ver, completamente desnecessário. Em uma via que ainda consegue dar vazão ao tráfego em horario de pico, aparece um engarrafamento de cerca de 5 Km, por opção das autoridades de trânsito.



quinta-feira, 20 de março de 2008

Engarrafamento na esquina de casa

Sábado, onze da manhã. Na foto a situação do trânsito a trezentos metros da minha casa. Uma rua de bairro, em um dia não-útil. A especulação imobiliária arruinou completamente o projeto da cidade de Águas Claras. Não há opção de ampliação das vias, muito estreitas para a densidade populacional já instalada. E metade da cidade ainda não foi construída.



A extensão do horário do metrô apenas manteve o caos no mesmo nivel. O transporte coletivo aqui, além do metrô, se resume a linhas de ônibus para destinos obscuros, que só rodam até as 20h00min, e às vans-kamikazes. Engarrafamento na esquina de casa

Para cobrir os trezentos metros entre o ponto da foto e minha casa, foram vinte minutos.




sexta-feira, 7 de março de 2008

Brasília: relógio acima

Quando me mudei para Brasília gastava 25min para ir até o trabalho, saindo de casa às 8h. Hoje, saindo às 8h, gasto 1h40min. Como já comentei no meia-meia-meia, desde Junho vou para o trabalho de metrô, e levo 35min.
O que me assusta é o tempo que levou esta decadência no trânsito: em quatro anos saímos da tranqülidade para o caos. Nesses quatro anos, poucas iniciativas que melhorassem o transporte coletivo. De fato, só me lembro da ampliação do horário do metrô, que só funcionava até as 20h e hoje vai até as 23h, o que, inclusive, me permitiu deixar o carro de lado. Acho que, a continuar desse jeito, o fim por aqui está mais próximo.

São Paulo

Foram sete dias em São Paulo. O carro não saiu do estacionamento. Todos os dias, bastava uma olhada na Vinte e Três de Maio para optar pelo metrô, que nos levou para todo lado, sem maiores problemas. Hoje vejo no noticiário que os paulistas bateram outro recorde de engarrafamentos. O fim está próximo!