terça-feira, 29 de abril de 2008

O fim de um coletivo?

Há algum tempo passei a usar o metrô para ir ao trabalho. Além de não ter que me preocupar com o trânsito, engarrafamentos, malucos no volante e afins, vou sossegado, lendo um livro...


Aí vem o governo do Distrito Federal e inaugura cinco novas estações, com pompa e circunstância... mas sem um mínimo de planejamento quanto ao crescimento do número de usuários.


O que aconteceu desde então foi que o pobre do metrô passou a ser inviável. O tempo de espera pelo trem era de cinco minutos no máximo. Hoje, uma semana depois da expansão, espero pelo menos vinte. A viagem, da estação central, na rodoviária do Plano Piloto, até a minha estação, que era de 25 minutos, hoje demora uma hora. O tempo de espera nas estações aumentou sensivelmente. O trem constantemente pára entre estações. A lotação extrapola o limite do convívio pessoal; conforto, nenhum. Expandiram sem comprar novos trens. E, caso se inicie o processo licitatório hoje, os novos trens só chegam no ano que vem... Parabéns governador Arruda!


Então, hoje, depois de passar uma hora dentro do trem lotado, num calor infernal, decidi que meu carro vai voltar a contribuir para aumentar o cos nas ruas. Entre ficar em pé uma hora num trem abarrotado, espremido por todos os lados, e ficar uma hora sentado no meu carro, com música e ar condicionado, acho que nem é difícil de decidir. E, com o preço das passagens por aqui, vou gastar pouco mais...



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